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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

RIO GRANDE DO SUL POR ARNALDO JABOR

Arnaldo Jabor sobre o RS
Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'. Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.
Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.


Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.


Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'.


E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.


Do ressentimento passivo à participação ativa.


Pois recentemente estive em Porto Alegre,onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.


Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.


Abriram com o Hino Nacional.


Todos em pé, cantando.


Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.


Fiquei curioso. Como seria o hino?


Começa a tocar e, para minha surpresa,todo mundo cantando a letra!


'Como a aurora precursora do farol da divindade, foi o vinte de setembro o precursor da liberdade'.


Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.


Com garrafa de água quente e tudo.


E oferece aos que estão em volta.


Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.


E eu fico pasmo.


Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.


Aquilo cria um espírito decomunidade ao qual eu, paulista,não estou acostumado.


Desde que saí de Bauru,nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.


Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.


Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é... Foi então que me deu um estalo.


Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?


De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?


De São Paulo é que não será.


Esse grito exige consciência coletiva,algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização.


Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.


São Paulo é um grande campo de refugiados,sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.


Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.


Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'.


A mesma que eu vi em Porto Alegre.


Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira.


Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.


Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.


De minha parte, eu acrescentaria, ainda: '...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'


Arnaldo Jabor







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